"Bato ponto todos os dias", diz Thiago Gagliasso sobre cargo público no RJ
Desde o início de março, Thiago Gagliasso é assistente na Superintendência de Artes da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, na gestão do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). O ator garante que trabalha cinco vezes por semana, assina o ponto de nove horas por dia, com uma hora de almoço, e é figura presente na sede do órgão, no centro da cidade. Nos últimos dias, no entanto, sua nomeação vem sendo questionada nas redes sociais.
"Sinceramente, não entendo. Quantas perguntas e quantos questionamentos! Eu já trabalhei com cultura, sim. Tive uma experiência maravilhosa com o projeto Evolução, de formação de atores que desenvolvi na Beija-Flor de Nilópolis e espero expandi-lo", conta o irmão mais novo de Bruno Gagliasso ao UOL.
"Para quem está criticando e prejulgando, eu tenho um recado: provarei com atitudes, e quem quiser somar, propor projetos e ideias, ótimo. Usarei a minha comunicação mais direta possível, que são minhas redes sociais, para prestar contas", promete ele, que ontem usou sua conta no Instagram para responder às críticas que têm recebido.
De mutante a peão
Thiago começou na Record como protagonista da novela "Luz do Sol" (2007), atuou em "Os Mutantes - Caminhos do Coração" no ano seguinte, atualmente em reprise, e depois não engatou mais novelas. Voltou ao ar na emissora na quarta temporada do reality " A Fazenda", em 2011.
Esquecido na telinha, passou a trabalhar como produtor cultural por um tempo, até que no ano passado voltou a atuar numa peça de sua autoria em que ironizava as comparações com o irmão, galã da Globo, a comédia "Quase um Gagliasso".
Foi no mesmo ano que ele expôs nas redes sociais uma briga familiar com a cunhada, Giovanna Ewbank, supostamente por divergências políticas --eles nunca explicaram o real motivo. Nas mensagens, Ewbank acusava o cunhado de depender da ajuda financeira do irmão.
Thiago declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL), enquanto Bruno e Giovanna aderiram à campanha #EleNão contra o hoje presidente. O episódio estremeceu as relações do trio e fez o caçula da família ganhar notoriedade nas redes sociais.
Para explicar a nomeação bastante contestada, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa até usou a "fama na web " como justificativa.
"Gagliasso está trazendo sua expertise no YouTube e Instagram para as redes sociais da SECEC, auxiliando na divulgação de nossos equipamentos culturais e sua programação e, consequentemente, trazendo mais público para nossos espetáculos e eventos".
"Não acho que faço ativismo político na internet. Eu falo sempre o que eu penso. Acredito que o determinou a minha contratação foi eu saber usar minhas redes sociais de forma direta e transparente, uma expertise na área de eventos para fazer essa aproximação direta com as pessoas", defende-se ele. "O que eu quero mesmo fazer é ouvir projetos, ouvir empresas interessadas em colaborarem com a cultura através das leis de incentivo".
Até ontem, Thiago tinha quase 425 mil seguidores no Instagram, 172 mil no Twitter e 5.454 no Facebook. Números não tão impressionantes assim nas redes sociais. Seu irmão mais famoso, por exemplo, tem 14,5 milhões, 4,4 milhões no Twitter e 3,6 milhões no Facebook.
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