Éramos Seis: 5 motivos que fazem a novela merecer um novo remake
Éramos Seis está de volta. A trama, inspirada no clássico de Maria José Dupré e que já teve uma série de adaptações, retorna hoje com um novo remake, agora na tela da Globo. A história se inicia nos anos 20 e conta a saga da família Lemos através de décadas. Não é uma história com grandes vilões ou enormes reviravoltas, mas sobre laços de amor e sobre as mudanças que o tempo provoca na vida das pessoas.
E a história ainda reverbera na memória afetiva dos espectadores: as versões protagonizadas por Nicette Bruno, na Tupi, em 1977, e por Irene Ravache, no SBT, em 1994, ainda são lembradas e queridas pelo público. Mas, afinal, depois de tanto sucesso, por que fazer uma nova versão da novela?
O UOL listou motivos que justificam o novo remake de Éramos Seis, mesmo com uma história já tão conhecida:
História atemporal
Ângela Chaves, autora da nova versão, diz que a atemporalidade da história é um de seus principais ingredientes.
"A novela tem uma característica que acho muito bonita, e é atemporal, que é falar justamente disso: falar da importância da família e das relações que você estabelece, em um contexto muito adverso. De crise econômica do país naquela época, de turbulência política. É um externo tão tumultuado e [fala] de como você faz para manter e dar conta daquilo. Pequenos sonhos às vezes se transformam em pesadelos. É muito bonito e muito atual sempre", afirma.
De fato, a história, apesar de ser de época, trata de assuntos universais, como a família, amor e união nas horas de adversidade. Esses temas são bastante próximos do público e geram empatia e identificação em qualquer momento.
Nomes de peso
Os personagens de Éramos Seis já foram vividos por atores consagrados. A Dona Lola já foi defendida por figuras como Cleyde Yáconis, Nicette Bruno e Irene Ravache, enquanto o personagem Júlio, por atores do quilate de Gianfrancesco Guarnieri e Othon Bastos.
A nova versão vem cheia de nomes de peso que devem trazer novas nuances para os personagens. O novo elenco chega com atores renomados como Gloria Pires e Antonio Calloni nos papéis principais, além de Susana Vieira como tia Emília. Com esses e outros nomes de destaque, o público pode esperar interpretações que, além de trazerem frescor, traduzem a força dos personagens.
Mudanças
Além de novos atores, a trama também terá novos elementos não vistos em versões anteriores. Nas palavras da autora, o remake não é uma cópia, apesar de ser baseado na adaptação de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, que foi a base das versões da Tupi e do SBT da novela.
"Eu reconheço o valor dessa obra, mas também é óbvio que não vai ser uma cópia. É preciso fazer atualizações de linguagem, de estrutura, de velocidade. A dramaturgia é diferente à daquela época. Foi um trabalho de mergulho muito grande, de respeito, para poder recriar", conta Ângela.
Entre as mudanças, a autora cita a própria Dona Lola, que segundo ela será menos submissa e terá mais voz nessa versão. Já o personagem Afonso (Cássio Gabus Mendes) tinha uma família espanhola. Agora, ele fará parte de uma família inter-racial.
Com mudanças como essas, os espectadores podem juntar saudade com novidade, reconhecendo personagens queridos, ao mesmo tempo que descobrindo novas histórias.
Homenagens e nostalgia
Éramos Seis é por natureza uma história muito conhecida, mas também muito querida do público, com personagens e situações icônicas. Uma nova versão despertaria aquele sentimento de saudade de algo que era muito bom no passado.
Além disso, a produção da novela já fala que haverá homenagens a versões anteriores da trama, com, inclusive, participações de alguns atores, o que deve deixar os corações dos espectadores ainda mais alegres.
Charme de época
Éramos Seis é uma novela de época, um formato que tende a sempre chamar atenção por permitir que o público seja transportado para outros tempos, muitas vezes distantes de suas próprias histórias.
Na novela das 18h, o público terá a oportunidade de viajar a locais conhecidos de São Paulo, como a avenida Angélica, como era há décadas. E, sob a direção de Carlos Araújo, a novela também promete imagens vivas e coloridas, o que também cativa o público.
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