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Co-fundadora do Black Lives Matter pede boicote da Família Real britânica

O príncipe Harry e Meghan Markle em aparição pública em Londres - Karwai Tang/WireImage
O príncipe Harry e Meghan Markle em aparição pública em Londres Imagem: Karwai Tang/WireImage

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/03/2021 12h49

A co-fundadora americana do movimento Black Lives Matter, Opal Tometi, está pedindo um boicote à Família Real após as polêmicas que emergiram na entrevista de Meghan Markle à Oprah Winfrey. Ao TMZ, a ativista disse acreditar que as pessoas deveriam se distanciar do Palácio depois que a Duquesa de Sussex alegou que 'preocupações' sobre a possível cor da pele de Archie, seu filho com Príncipe Harry, rondavam a nobreza. De acordo com ela, a situação demonstra que a Família Real não dá valor ao movimento.

Segundo a publicação, "Opal afirma que independentemente de quem foi o responsável pelos comentários, a experiência de Meghan e Harry mostra o quão problemática a Família Real tem sido por algum tempo, e o mundo não precisa ter instituições que tratem os negros como se eles não importassem."

O TMZ ainda afirma que a ativista defendeu que a situação enfrentada por Meghan Markle é o que muitas vezes acontece com pessoas negras. E que, nestes casos, muitas vezes as pessoas tentam seguir os canais devidos para solucionar os problemas, mas então percebem que a disfunção está com a própria instituição. Durante entrevista à Oprah, Meghan disse ter sido alvo de uma "campanha de desprestígio" da família real que a levou a pensar em suicídio.

Ontem, um videoclipe exclusivo da conversa foi ao ar. Nele, Príncipe Harry afirmou que um dos motivos que fizeram ele e a mulher deixarem o Reino Unido foi o racismo. O casal deixou o país no início de 2020 e atualmente vive nos Estados Unidos.

A entrevista de Meghan Markle e Príncipe Harry a Oprah Winfrey foi assistida, em média, por 11,3 milhões de pessoas no Reino Unido, de acordo com números divulgados por BARB no início desta semana.