Motorista de DJ Ivis 'travou' ao ver agressões e chegou a chamar a polícia
Charles Barbosa de Oliveira, motorista de DJ Ivis, comentou sobre a prisão do artista. Em conversa com o UOL na Delegacia Metropolitana da Polícia Civil de Eusébio, no Ceará, ele relatou as próprias reações ao presenciar o cantor agredindo a mulher, Pamella Holanda.
Eu travei. Fiquei parado sem acreditar no que estava acontecendo. Só na hora que as coisas acontecem sabemos o que se passa. Não sabia o que fazer. Em algumas confusões eu chamei a polícia. Nunca resolveram nada. Ele (DJ Ivis) mandava voltar e os policiais diziam que era uma briga de casal.
O motorista e amigo reforçou que não pretende justificar as ações do artista e afirmou ser criticado por não ter interferido durante as agressões que presenciou.
Foi uma novidade para mim. Nunca participei de uma briga entre marido e mulher. Fiquei abismado com a situação. Em uma das brigas estava dormindo e acordei assustado. Não fazia ideia do que estava acontecendo.
Charles relatou que parte das discussões entre DJ Ivis e Pamella eram motivadas por ciúmes e diz que o cantor esperava a prisão após acompanhar as notícias sobre o caso.
Prisão de DJ Ivis
A informação foi divulgada pelo governador Camilo Santana (PT) no Twitter e confirmada pelo UOL. "A prisão preventiva havia sido solicitada ontem pela nossa Polícia Civil e decretada há pouco pela Justiça".
A captura ocorreu por força de um mandado de prisão preventiva apresentado pela Polícia Civil. Segundo o delegado titular, Tarcio Facó, a prisão foi decretada para garantir a ordem e a lei, já que o DJ Ivis tem "histórico agressivo".
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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