Mulher de DJ Ivis, Pamella Holanda desabafa: 'Omisso também é agressor'
Pamella Holanda, mulher de DJ Ivis que denunciou agressão do artista, postou um desabafo hoje nos stories do Instagram:
"Um homem que se compara a Deus certamente não O teme. Quem é omisso também é agressor", escreveu a arquiteta e influenciadora.
E usa as mesmas 'armas' de todos eles: descredibilizar a vítima culpando ela por se defender, como você mesmo me disse: você esbraveja porque é sua única defesa. Não esqueça disso. E eu não vou me calar. Pamella Holanda
Ontem, a Polícia Civil do Ceará ouviu o depoimento de Charles Barbosa de Oliveira, motorista de DJ Ivis. Ele é uma das testemunhas da violência praticada pelo artista contra Pamella Holanda. Charles chegou à delegacia por volta das 14h e foi ouvido durante cerca de duas horas.
O delegado responsável pelas investigações, Everardo Lima, não divulgou o teor do depoimento. O advogado de defesa, Robson Mata, disse que o caso está em segredo de justiça.
Na segunda-feira (12), Pamella prestou novo depoimento e outras duas testemunhas que também foram ouvidas. Segundo apurou o UOL, a ideia das autoridades é concluir o inquérito antes do prazo previsto inicialmente, de 30 dias.
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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