Mulher de DJ Ivis vai passar por novo exame de corpo de delito
Pamella Holanda, mulher de DJ Ivis, vai realizar novamente o exame de corpo de delito após 30 dias da primeira análise. A ideia é verificar a gravidade das lesões sofridas após agressões do artista.
Segundo o delegado adjunto responsável pelo caso, Tarso Facó, o resultado pode revelar se ainda constam hematomas e lesões decorrentes das agressões físicas sofridas pela vítima. Caso exista a constatação, a acusação de lesão corporal contra DJ Ivis pode aumentar para grave.
A denúncia de Pamella foi realizada no dia 3 de julho na delegacia da cidade de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza, Ceará. No último domingo, ela compartilhou os vídeos em que aparece sendo agredida pelo marido.
A empregada doméstica de DJ Ivis, Maria Vaneide da Silva, informou à polícia do Ceará que nunca presenciou agressões físicas contra a esposa do artista. Ela prestou esclarecimentos na delegacia durante a tarde de hoje.
É a segunda testemunha ouvida na Delegacia Metropolitana Civil de Eusébio. O primeiro depoimento, do motorista Charles Barbosa de Oliveira, aconteceu ontem. Pamella foi convocada para comparecer ao local na segunda-feira (12).
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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