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Em velório, Liminha chora e se lembra de quando levou carta de Rose a Gugu

Carol Martins

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/11/2019 16h33

Resumo da notícia

  • Assistente de palco de Gugu estava bastante abatido e chorando
  • Ele disse que ajudou o apresentador a conhecer Rose, depois de ter sido atendido por ela em um hospital
  • A médica teria entregue a ele uma carta para Gugu, que deu início ao relacionamento de ambos
  • Gugu está sendo velado na Alesp e será enterrado amanhã, no Cemitério Gethsêmani

Muito abatido, Liminha, o assistente de palco mais famoso do Brasil, mal conseguiu falar com a imprensa ao chegar no velório do ex-patrão, Gugu Liberato.

Os dois trabalharam juntos por anos no Domingo Legal, época em que Gugu comandava a atração no SBT, antes de deixar a emissora de Silvio Santos para migrar para a Record. Mesmo assim, a amizade permaneceu. "Está muito difícil. Será que isso é verdade? A ficha está caindo agora", disse ele, aos prantos.

Das inúmeras histórias que viveu com Gugu, a mais importante para Liminha foi o fato de ter sido o "cupido" do apresentador com a mãe de seus três filhos, Rose Miriam Di Matteo.

"A dra. Rose me atendeu no hospital uma vez que eu passei mal. Ela me deu uma carta para entregar para o Gugu e, através dessa carta, eles começaram a namorar e formaram essa família tão bonita. A história é muito longa, não consigo... Mas sinto muito orgulho", disse.

Gugu deixa a companheira, a médica Rose Miriam Di Matteo, e os três filhos, João Augusto, 18 anos, e as gêmeas Marina e Sofia, 15 anos.

O corpo de Gugu será velado até amanhã, na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). O cortejo deve sair às 10h, com o corpo levado por um carro do Corpo de Bombeiros. O apresentador será enterrado no Cemitério Gethsêmani, no jazigo da família.

A morte foi anunciada pela família na última sexta-feira (22), após o apresentador sofrer um acidente doméstico dois dias antes. De acordo com nota oficial, ele teve uma queda acidental de uma altura de cerca de quatro metros quando tentava fazer um reparo no ar condicionado instalado no sótão de sua casa, em Orlando (EUA). Ele teve morte encefálica.