Iggy Azalea diz ter sido chamada de 'hater' ao denunciar equipe de Britney
Iggy Azalea rebateu acusações de não ter feito nada para ajudar Britney Spears ao trabalhar com a cantora em 2015. As duas gravaram a música "Pretty Girls" juntas.
Um internauta incluiu a rapper em uma "lista de artistas" que não haviam se pronunciado publicamente apoiando Britney, que luta pelo fim de sua tutela.
"Eu disse que a equipe dela não a deixava fazer divulgações e que eles revistaram a minha casa e etc., e todos disseram que eu era uma hater", respondeu Iggy a um seguidor que a defendeu. Ela ainda contou que assinou um contrato de confidencialidade com o pai de Britney.
"Ele poderia e provavelmente iria me processar", disse a rapper.
Iggy aproveitou para contar que entrou em contato com Britney mas decidiu não deixar isso público.
"Eu estou aqui para apoiar alguém de uma forma que seja útil e também consciente. Britney disse com suas próprias palavras que tem até vergonha de compartilhar isso com o mundo. Se ela precisava que eu falasse em seu nome, essa mensagem foi entregue a ela", disse a rapper.
Eu fiz o que deveria fazer, eu estendi a mão. Eu não deveria estar falando a vocês o que estava acontecendo, porque metade dessas pessoas está aqui apenas por entretenimento, não para ajudar. Eu realmente me importo e ela pode me usar se precisar da minha voz. Me deixem em paz, por favor.
Entenda
Na semana passada, Britney Spears participou de uma audiência e pediu que sua tutela seja encerrada.
"Eu só quero minha vida de volta. Já se passaram 13 anos, é o suficiente. Faz muito tempo que eu não tenho o meu dinheiro. É meu desejo e meu sonho que isso acabe. [...] Não está certo me forçar a fazer algo que eu não quero fazer. Eu realmente acredito que essa tutela é abusiva. Eu não sinto que posso viver uma vida plena", disse a cantora.
Jamie Spears, pai de Britney, tem sua tutela desde 2008, ou seja, é ele quem dá a palavra final em várias decisões da vida da artista como, por exemplo, se ela se casará ou não. O arranjo legal começou devido às preocupações com a saúde mental de Britney, que foi hospitalizada duas vezes em 2008 na ala psiquiátrica de um hospital.
Desde então, o pai de Britney e um advogado assumiram o controle de seus assuntos pessoais e comerciais. A cantora tentou remover o pai da posição de seu tutor em 2020, mas um juiz negou e estendeu a tutela até setembro de 2021. Fãs da artista chegaram a fazer um movimento chamado "Free Britney" pelo fim da tutoria.
Em fevereiro, o The New York Times lançou um documentário chamado "Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela", que mostra os altos e baixos da carreira de Britney e detalhes da tutela da cantora, o que reacendeu as polêmicas em torno do assunto.
Segundo registros judiciais confidenciais obtidos pelo The New York Times e publicados neste mês, a cantora vem tentando encerrar a tutela há anos, expressando forte oposição ao arranjo e ao papel do pai como tutor há anos.
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