Globo se dá bem se servindo dos próprios exemplos
Não existe e até agora ninguém teve o atrevimento de escrever um manual de como fazer televisão, ainda mais aqui no Brasil.
Na prática, como dizia Joelmir Beting, a teoria é sempre outra.
Mas aquilo que há muito tempo se tem como norma e maior das verdades, continua valendo perfeitamente para os dias atuais.
Televisão é hábito. É sempre apostar naquilo que foi cuidadosamente planejado.
A Globo, pelo volume da sua produção, tem erros como as suas concorrentes, mas um número muito maior de acertos. Lá se pratica televisão de verdade. O seu sucesso não é obra do acaso.
Olha o exemplo da Fátima Bernardes? O seu programa foi pensado durante seis meses, estreou, sofreu fortes críticas e hoje é primeiro lugar folgado, como um dos maiores faturamentos da casa.
A mesma coisa se deu com o "É de Casa", nas manhãs de sábado. Tomou de tudo quanto é lado. Em verso e prosa foram escancaradas as suas primeiras derrotas para os desenhos do SBT.
E hoje, como estamos? Exemplos que existem, mas que só a Globo continua se valendo deles.
* Colaborou José Carlos Nery
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