TV fechada pode se igualar e até superar a aberta em 5 anos

A TV aberta, em muitas situações, está se transformando numa cópia mal acabada dos canais fechados, porque os seus responsáveis insistem em seguir o que manda a lei do menor esforço.

É preciso bater na mesma tecla. Hoje, a maioria ou compra ou simplesmente copia formatos que vêm de fora. Ninguém cria coisa nenhuma. Salvo raras e as conhecidas exceções, os programas de uma ou de outra são todos parecidos e, em vários casos, concorrem no mesmo horário. Isto é o que, desde muito tempo, o povo se acostumou chamar de morrer abraçado. É preciso estar de olhos bem abertos para o crescimento da TV paga, em números que podem ser surpreendentes nesses próximos 5 anos. O barateamento das assinaturas, algo que aos poucos começa a acontecer, terá em todo este quadro um papel significativo.

Hoje o que se vê na aberta são versões de programas que originariamente já foram lançados na fechada, como “Got Talent”, “American Idol”, “The Voice” e por aí afora. A primeira opção, como caminho natural e em praticamente todas as situações, é sempre o cabo. E aqui não se observa ninguém preocupado em alterar esse estado de coisas, o que também não deixa de ser uma maneira de assumir a própria incompetência.

E se o quadro já é ruim, a tendência é ficar ainda pior.
 
TV sem cinema – 1
Apesar de a Globo não confirmar o desejo de acabar com os filmes e sessões como “Supercine”, “Tela Quente” e “Sessão da Tarde” num futuro próximo, o assunto ganha cada vez mais espaço em seus interiores.

Só não é admitido publicamente porque os contratos em vigência com as distribuidoras, coisa e tal, não permitem.
 
TV sem cinema -2
Um dos projetos, ainda embrionários, mas já comentados para as segundas-feiras, por exemplo, seria realizar algo na linha do impacto, tal qual “Breaking Bad”, série de grande sucesso nos Estados Unidos, encerrada em setembro após 5 temporadas.

Possibilidades que apenas reforçam a visão de que lugar de filme, hoje, é na televisão por assinatura ou Netflix.
 
Na voz da Lívia

Lívia Andrade é quem vai cantar o funk, do Arnaldo Saccomani, escolhido para embalar a mensagem de fim de ano do SBT. Será a mesma música para todos os programas, mas cada um com a obrigação de criar alguma coisa diferente em cima.

As equipes do Ratinho e do Raul Gil foram escolhidas para abrir essa série.
 
Roupagem diferente
O “CQC” terá uma edição “melhores momentos”, na Bandeirantes, programada para o dia 30 de dezembro.

Mas não será uma simples reprise com os seus destaques ao longo do ano. Todo o elenco irá se envolver nessa gravação, com brincadeiras e a zoeira de praxe.
 
Vai mudar

O programa do Amaury Junior, depois das férias de janeiro, apresentando os melhores momentos deste ano, voltará em fevereiro com uma série de modificações em seu formato.

A ideia, em combinação com a Rede TV!, é transformá-lo numa atração ainda mais jornalística e artística de todo fim de noite.
 

Título
Para o mercado, a Record está vendendo sua nova série bíblica, escrita por Renato Modesto, como “Milagres de Jesus” – como mostra o logo.

A produção reúne 18 episódios e tem estreia prevista para janeiro.
 
Convite – 1
Aqui, a grande preocupação de emissoras como SBT, Record, Rede TV! e Band é encurtar caminhos para a rápida implantação da empresa de pesquisas GFK.

Querem porque querem que a sua operação no Brasil se inicie no mais curto espaço de tempo possível.
 
Convite – 2
Aliás, como passo seguinte a assinatura do contrato de intenção, representantes dessas grandes redes viajarão domingo para Portugal.

E lá, terão oportunidade de conhecer na prática os métodos de funcionamento da empresa alemã, que opera naquele país já há algum tempo.
 
Ranking de audiência
O “Conexão Repórter”, do Roberto Cabrini, no SBT, acabou se fixando no 2º lugar de audiência no seu horário das quintas-feiras.

Desde janeiro até o último dia 14, o programa se manteve na vice-liderança, perdendo apenas da Globo, mas superando todas as outras.
 
Lançamento marcado
A Globo marcou para 30 de janeiro, quinta-feira depois do “BBB”, a estreia de “A Teia”.

Série policial em 10 episódios, com Paulo Vilhena no papel de Marco Aurélio, um bandido inteligente e sedutor, que terá sempre no seu encalço, o delegado Jorge Macedo, vivido por João Miguel.

Texto de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani, com direção-geral de Rogério Gomes, o Papinha.
 

Bate – Rebate
•       A nova temporada do “50 x 1”, apresentado por Álvaro Garnero”, será exibida durante as férias do “Roberto Justus Mais”, na Record...
•       ... Com o tema “Águas do Brasil” e abordando nossas populações ribeirinhas, a estreia está marcada para 23 de dezembro, em 10 episódios.
•       No processo de unificação instalado no Grupo Bandeirantes, as rádios e o canal Arte 1 são as exceções à regra. Por enquanto.
•       A cantora Kelly Key realizou em Florianópolis gravações especiais do “Domingo da Gente” que será apresentado por ela.
•       O fechamento do programa vai acontecer, a partir de hoje, nos estúdios da Record em São Paulo.
•       Faa Morena, da Rede TV!, lança o livro “Achados e Perdidos”, neste sábado, a partir das 14 horas, na 8ª edição da Balada Literária, em São Paulo.
•       O advogado Dennis Munhoz, que já ocupou cargos na direção da Record e da Rede TV!, vai sair candidato a deputado federal nas próximas eleições.
•       A Record puxou o freio de maneira violenta. Para a próxima Olimpíada de Inverno, na Rússia, será enviada apenas uma equipe...
•       ... Bem diferente da anterior, no Canadá para onde foram enviados mais de 200 profissionais.
•       Outra diferença, que também deve ser considerada, é que desta vez não será uma transmissão exclusiva. Globo e Band também têm os direitos.
 
C´est fini
Além de “O Assalto”, com Beatriz Segall, Augusto Madeira e João Côrtes, um outro episódio da série “Os Experientes”, da Globo, também começou a ser gravado, para exibição no ano que vem.

Trata-se de “O Primeiro Dia”, com Juca de Oliveira, Lima Duarte, Othon Bastos, Karin Rodrigues e Dan Stulbach.

A direção é de Fernando Meirelles.
 
Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!
 
*Colaboração de José Carlos Nery