Félix enveredou pelo perigoso caminho da chanchada
Está divertido ver o personagem do Mateus Solano transformado em vendedor de cachorro quente. A camisa amarrada na barriga é qualquer coisa. Quanto ao aspecto diversão, portanto, nada contra.
O grande problema, e que todo mundo sabe, é que “Amor à Vida” foi espichada e o Walcyr Carrasco, talvez pego de surpresa, está se utilizando de todos os recursos para segurar a sua história. Compreende-se, mas será que no caso do Félix a chanchada é o caminho indicado? Ou o único que o autor poderia se utilizar? Era mesmo preciso chegar a tanto?
Mesmo em se tratando de um profissional com tantos recursos, como é o caso do Solano, essa guinada pode ser comprometedora. Qual Félix, afinal, é o verdadeiro? De qual deles os telespectadores se lembrarão ao fim da novela? Aquele, ruim até os dentes, do começo e até bem pouco tempo ou esse pitoresco de agora? Alguma coisa, inevitavelmente, vai soar falso e é por aí que entra a questão de sempre: esticar novela, depois do “no ar” piscando, nunca termina em coisa muito boa.
O final apoteótico para o Félix, do jeito que vai, é virar coroinha, sacristão ou até se candidatar a santo. Alguém sabe se um “São Félix” já existe? Respondam pro Walcyr.
Escolinha do SBT
Botar jornal gravado no ar, em reprise, virou moda. A Band, agora, também entrou nessa.
Meio que silenciosamente, o “Jornal da Noite”, do Boris, é reprisado de manhã, às 6h10, depois da igreja e do Popeye, antecedendo o “Primeiro Jornal”, da Patrícia Maldonado e Luciano Faccioli.
É o SBT fazendo escola!
Esquema provisório
O novo programa das manhãs, na Band, está prometido para janeiro, mais tardar comecinho de fevereiro.
É uma estreia que o diretor Diego Guebel quer promover o mais rápido possível, das 6 às 10 horas, diariamente. Isto, entre outras coisas, significa que essa reprise do Boris, o “Primeiro Jornal” e até o coitado do Popeye, atualmente em cartaz, estão com seus dias contados.
A outra coisa é que...
A estreia deste novo jornal não implicará na saída do programa de culinária do Daniel Bork ou mesmo na sua transformação em quadro da nova revista eletrônica das manhãs.
O aspecto comercial acabou prevalecendo. As muitas ações de merchandising, uma vez mais no fim de tudo, tiveram um peso importante.
Semana difícil
O SBT demitiu dois repórteres do seu jornalismo nos últimos dias.
Primeiro foi Rodrigo Viana, que vinha se encarregando dos assuntos esportivos, e ontem foi a vez de Lara Motta. Os dois da redação de São Paulo. As vagas serão repostas.
Combinado assim
Mário Quaranta, diretor do “Jogo aberto”, na Band, pela amizade com a Renata Fan, ficará dirigindo o programa dela até o fim da semana que vem.
Depois disso, pretende tirar 15 dias de férias, para só em janeiro assumir o seu novo posto no Fox Sports, em São Paulo.
Nome é trabalho
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