Mel Lisboa abandona "Pecado Mortal" e revolta autor da novela

A vida não está mesmo fácil para Carlos Lombardi, autor de “Pecado Mortal”, sua primeira novela na Record. Se já não bastassem os problemas de audiência e atraso nas gravações, agora ele está sendo forçado a apagar mais um incêndio: Mel Lisboa, intérprete de Marcinha, decidiu abandonar a trama.

A decisão já foi tomada e não tem volta.

Ela alegou para a emissora que pretende direcionar suas atenções para um trabalho no teatro, o espetáculo “Rita Lee Mora ao Lado – O Musical”, em que fará a roqueira brasileira.

“Em 35 anos de carreira nas costas, nunca vi isso, uma atriz largar uma novela no meio. É muita falta de profissionalismo”, declara Lombardi, entre surpreso e revoltado com toda essa situação.

O autor ainda propôs criar condições especiais para mantê-la no elenco, uma vez que a personagem também iria crescer na história, nesta segunda e última fase, mas foi informado pela alta direção da Record que essa possibilidade estava descartada. Ela sai mesmo. Lombardi recebeu até um prazo para resolver o problema: 15 dias.

Sem outra saída, ele vai matar a personagem, e com isso terá também que se livrar de outros tipos ligados diretamente a ela. Sobram problemas.

“É muito desagradável essa situação”, desabafa o autor.

Carlos Lombardi não sabe ainda que decisão a Record tomará em relação ao caso. Nada foi dito a ele.

Se haverá rescisão de contrato ou se ela permanecerá na casa para fazer outros trabalhos, é algo que está sendo discutido internamente.

Mas também chamou a atenção da equipe da novela uma informação da jornalista Keila Jimenez, na Folha, de que está nos planos de Manoel Carlos escrever uma minissérie na Globo com a personagem Anita, de "Presença de Anita" (2001), vivida por Mel Lisboa.

De acordo com a nota, o novo trabalho mostraria a protagonista aos 30 anos de idade, revelando o que teria acontecido com a ninfeta. Considerou-se como “algo suspeito”.

Tem mais essa pimenta. Caso a atriz queira se manifestar, o espaço está aberto desde já.

*Colaboração de José Carlos Nery

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