TVs vivem o pior fim de ano das últimas duas décadas

Tradicionalmente, o quarto trimestre do ano é o melhor, financeiramente falando, para as emissoras de televisão. O primeiro é sempre muito ruim, o segundo e terceiro melhores, mas o último é aquele que permite pagar todas as pendências, inclusive o 13º, e fazer caixa para os períodos mais difíceis.

Isto, no entanto, é tudo o que não está acontecendo neste 2015. Todas as emissoras, e porque não têm motivos para vislumbrar algo diferente, admitem como certo que este será o pior quarto trimestre das últimas duas décadas. Na história do Real, pelo menos para elas, nunca aconteceu nada parecido.

Um triste panorama que inevitavelmente já está levando todas as TVs, assim como empresas de outros setores do mercado, a readequarem os seus orçamentos para não paralisar o funcionamento das máquinas.

Onde isso vai parar é difícil saber, mesmo porque a perspectiva também não é nada interessante. Ainda não há qualquer sinal que indique alguma melhora para 2016, pelo menos no seu começo.

Senão vejamos

Através de algumas das suas empresas como Banco do Brasil, Petrobrás, Caixa Econômica Federal e até o Ministério da Saúde, o Governo Federal sempre contribuiu de maneira importante para o faturamento das emissoras.

Dados obtidos revelam que, em relação a 2014, a queda observada foi de 50%.

O que não deve

Em crises como a de agora, o que se recomenda é não cometer exageros e fazer o certo. Evitar o que não é necessário.

Como, por exemplo, fez a Record ao cortar a viagem de vários dos seus executivos para a feira da MipCom na França. A maioria ia a passeio. Iniciativas como esta podem evitar atitudes mais drásticas.

Cuidado com isso

A Globo precisa moderar um pouco na informalidade dos seus telejornais.

No embalo dessa onda, alguns verbos estão sendo cortados no meio. Usar de maior parcimônia não custa. Informalidade não é falar errado.

Brega das antigas

Nesta quarta, às 22h, a TV Brasil estreia “Vou Rifar Meu Coração”, um documentário que tem como proposta uma viagem ao mundo imaginário, romântico, erótico e afetivo da música brega brasileira.

Todo produzido com base em letras de músicas de Agnaldo Timóteo, Waldik Soriano, Reginaldo Rossi, Nelson Ned, Amado Batista, Peninha, Walter de Afogados e Wando,entre outros. Direção de Ana Rieper.

Tremenda sacanagem

Não concordo em nada com os ataques que a Isabella Fiorentino passou a receber, depois de ter postado críticas ao governo nas redes sociais.

Pelas mesmas vias, imediatamente ligaram seu nome ao do sogro, J. Hawilla, achando que ela não poderia dizer o que disse. Onde estamos? Que democracia é essa?

Se alguém não sabe...

A Isabella sempre teve uma vida independente. Trabalha desde menina e é uma das modelos mais premiadas do nosso país.

Nunca foi dondoca. Ao contrário. Sempre foi à luta e já de alguns anos divide um programa no SBT com Arlindo Grund.

Tem, como qualquer um, todo direito de dizer o que bem entende. Essa patrulha, como toda patrulha, é que não é legal.

Roda viva

O efeito “Verdades Secretas” na vida da novata Camila Queiroz não cessou. Depois de Portugal, a agenda por aqui não dá trégua. Ontem, terça, ela seguiu para um desfile em Minas Gerais, o Minas Trend; hoje, faz presença VIP, em São Paulo e depois viaja para Teresópolis, em função de nova campanha. E assim vai... 

No dia 13, Camila se apresenta na Globo e inicia preparação para a nova novela das seis, “Êta Mundo Bom”.

A propósito 

Mauro Mendonça Filho, mesmo tardiamente – como ele mesmo reconhece - porque precisou fazer uma viagem, abriu a semana fazendo uma série de homenagens, nas redes sociais, a Walcyr Carrasco, ao elenco e à equipe de direção de “Verdades Secretas”.

Bacana isso.

Tais, de "Os Dez Mandamentos"

Então é assim
Terminando uma encomenda do “Superpop”, a cenografia da Rede TV! vai se envolver com os novos cenários do “Bola na Rede “, programa do início da madrugada das segundas-feiras, com o resumo esportivo do final de semana.

A partir disso, o comando do esportivo passará para o mestre Silvio Luiz, com a participação de toda a equipe.

Nada oficial ainda

O silêncio em torno dos números apurados pela GfK continua o mesmo.

O que se alega oficiosamente nos bastidores é que há um acordo entre as emissoras associadas –SBT, Record e Rede TV!--, para que essas audiências só se tornem públicas em 15 dias.

Esquisito, não é? Parece que empurram com a barriga. O que pode mudar agora ou em 15 dias?

Encontro marcado

Há muitos anos morando em Portugal, casada e com filhos, Márcia Goldschmidt virá ao Brasil na semana que vem, especialmente para uma reunião com o número um da Band, Johnny Saad.

De acordo com a agenda, Márcia estará acompanhada de Rodrigo Branco, diretor dos seus programas.

Bate – Rebate

•       Enquanto a GfK continua sendo um assunto proibido dentro das TVS, as divulgações de audiência são feitas através do Ibope...
•       ... Ontem, por exemplo, a Record destacou os bons números de “Os Dez Mandamentos”, que chegou a 21 de média na segunda...
•       ... E o SBT fez o mesmo com as vitórias de Ratinho e Patrícia Abravanel sobre a Xuxa na mesma noite...
•       ... Tudo com base no Ibope...
•       ... É como se a GfK ainda não existisse. Isto, como não poderia deixar de ser, dá margem às mais diferentes conclusões.
•       O “The Voice Brasil” será exibido normalmente nesta quinta-feira, mesmo porque Chile e Brasil será jogado às 8 e meia da noite...
•       ... Apenas na semana do dia 12 de novembro, por ocasião de Argentina e Brasil, 22h, aí sim o “The Voice” será antecipado para a noite de quarta-feira.
•       É possível notar que desde o capítulo da última segunda-feira, “A Regra do Jogo” passou a observar um ritmo diferente...
•       ... A novela se tornou mais entendível. Passou a jogar mais claro e fazendo a história rolar com maior dinamismo.

C´est fini  

Boa parte da França, aliás, está sendo atingida por fortes tempestades, que chegaram a causar 17 mortes neste começo de semana. Ainda assim, debaixo de muito aguaceiro, a feira da MipCom, em Cannes, começou na segunda-feira.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

* Colaboração de José Carlos Nery