Topo

Coluna

Flávio Ricco


Reformulado, "Pânico" abre neste domingo 14° ano e mira audiência

Em Washington vestido de Trump, Vesgo flagrou a ação de black blocks - Divulgação
Em Washington vestido de Trump, Vesgo flagrou a ação de black blocks Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

05/02/2017 12h47

Sob nova direção, com Marcelo Nascimento no lugar de Alan Rapp, neste domingo às 22h, ao vivo na Band, o "Pânico" dá início aos trabalhos do seu 14° ano de exibição. O programa busca, por meio de mais uma renovação de elenco, quadros e identidade visual, uma melhor colocação na audiência.

No momento atual, a atração encontra-se atrás de Globo, Record e SBT, as três grandes do país, e ainda observa o avanço da Rede TV!, com o "Encrenca". O fato é que além do desgaste da fórmula, o "Pânico" abandonou a ousadia que o caracterizou - deixou de ser "Pânico".

O objetivo, agora, é procurar reverter essa situação e reconquistar o telespectador. Emílio Surita, o líder, entende que isso só será possível trabalhando. A ordem hoje é (re)largar forte e apresentar logo o "cartão de visitas" para as concorrentes. Para um produto que já fez quase tudo, o desafio é se reinventar. Fica a expectativa!

Cada integrante recebeu como missão gravar uma matéria especial para este domingo, mas não se sabe se haverá tempo para todas elas. O factual também estará sempre presente nas pautas.

Em frente ao Capitólio, o Vesgo Trump fez Latino cantar o hino americano - Divulgação - Divulgação
Em frente ao Capitólio, o Vesgo Trump fez Latino cantar o hino americano
Imagem: Divulgação


Por outro lado, novas beldades vão ocupar o espaço deixado por Aline Riscado e Fernanda Lacerda, a "Mendigata". Mas a grande aposta continuará sendo nos nomes mais experientes, aqueles humoristas que fazem a diferença: Márvio Lúcio, o Carioca e Rodrigo Scarpa, o Vesgo, no caso. 

Excepcionalmente, o "Pânico" deste domingo terá a direção de Emílio Surita, uma vez que Marcelo Nascimento ainda está um pouco perdido, acabou de chegar.
O destaque será um trabalho do Vesgo nos Estados Unidos, matéria que marca uma nova maneira de fazer o "Pânico", com fotografia trabalhada, um roteiro mais consistente, mas sem abrir mão da zoeira tradicional.

Vestido de Trump, ele provocou as pessoas nas ruas de Washington no meio das manifestações que ocorreram no dia da posse, flagrou a ação de black blocks nas ruas depredando tudo, e, ironicamente, colocou o brasileiro Latino em frente ao Capitólio cantando o hino dos Estados Unidos.

Ah, e tem o desfecho da "invasão" ao link da GloboNews, que deu o que falar.

*Colaboração de José Carlos Nery

Flávio Ricco