Produtor do jornalismo tem ataque de fúria na Record
Foi tenso o começo de noite desta quinta-feira na sede da Record em São Paulo.
Um produtor surtou após constatar várias alterações realizadas em uma série em exibição no “Jornal da Record” sobre o problema das ocupações de prédios abandonados em São Paulo.
Entrou na redação aos gritos, criticando a intervenção no material, tachando diretores de "fascistas" e alegando falta de ética dos responsáveis.
Apontou o dedo para várias pessoas, em especial, uma executiva do departamento.
O tempo literalmente fechou na redação. Não houve agressão, mas faltou pouco.
Felizmente a turma do "deixa disso" estava de plantão e evitou o pior.
Por causa desse incidente, toda a direção se reuniu para discutir o caso, que deixou muita gente apreensiva.
Editora de lá, referindo-se ao caso, disse que “teve gritos, murro na mesa e desespero. Estamos todos tremendo até agora”.
Não se sabe quais providências administrativas serão tomadas em relação ao profissional. Não há mais clima para ele na casa.
Pessoas ouvidas pela coluna afirmam que se trata de um excelente jornalista e que ele estava absolutamente certo em suas reivindicações, só exagerou na forma de se colocar.
A coluna procurou a Record, e até o momento não houve nenhuma resposta.
Vale lembrar que no início de fevereiro, um produtor do programa da Sabrina, após ser demitido, também teve um ataque de fúria na emissora e simplesmente deletou do sistema um programa que estava pronto para exibição. Apagou do Interplay, um servidor no qual os programas são editados, e causou um enorme prejuízo.
*Colaborou José Carlos Nery
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