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Flávio Ricco


Fusão ESPN e Fox é aprovada, mas ficam perguntas

Gabigol marca para o Flamengo contra o River Plate na final da Libertadores em 2019 - Rodrigo Coca/Conmebol
Gabigol marca para o Flamengo contra o River Plate na final da Libertadores em 2019 Imagem: Rodrigo Coca/Conmebol

Colunista do UOL*

07/05/2020 00h05

Resumo da notícia

  • Fusão foi aprovada na quarta-feira
  • Foram 22 meses de indecisão
  • Decisão está longe de tranquilizar funcionários

Em reunião na manhã de ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a fusão dos canais ESPN e Fox Sports, ambos da Disney, processo que já se arrastava por 22 meses.

Setores do mercado, direta ou indiretamente envolvidos, entendem que foi só uma forma de empurrar o problema até 1º de janeiro de 2022.

Definido está que o Fox Sports continuará operando normalmente até lá, mantendo todos os seus direitos. "Libertadores" entre eles.

Mas que poderá ter suas transmissões compartilhadas com a ESPN.

Mas qual a garantia que serão mantidos os empregos após 2022?

Ou por parte do Cade e da Disney não houve esta preocupação?

Lá atrás, quando os canais Fox foram comprados pela Disney, eles foram comprados com porteira fechada? Funcionários, estrutura e direitos?

O preenchimento de vagas continuará sendo o mesmo ou acabarão sendo extintas?

O que se verifica é que os interesses da Disney, de acordo com a decisão de agora, foram atendidos.

Se a Disney continuar valorando o canal por assinante em cerca de 0,40 de dólar, fica muito difícil saber como o Fox Sports chegará em 2022. A conta nunca vai fechar.

Uma situação bem inconclusa.

Só resta esperar para ver.

*Colaborou José Carlos Nery

Flávio Ricco