UOL Vê TV #31: Saída de grandes figuras da Globo abre possibilidades para novas produções

A confirmação de que Miguel Falabella não teria seu contrato renovado com a Globo pegou muitos espectadores de surpresa. O ator, diretor, roteirista e produtor responsável por "Sai de Baixo", "Toma Lá, Dá Cá" e várias outras séries se junta a outras grandes figuras que deixaram a emissora recentemente após décadas de trabalho, como Vera Fischer, Zeca Camargo e José de Abreu.

No podcast UOL Vê TV #31, Chico Barney, Débora Miranda e Mauricio Stycer analisam as medidas que vêm sendo adotadas pela Globo com talentos da casa, que passam a trabalhar com contrato por obra. "Essa postura está relacionada a um enxugamento, uma estratégia de unir todas as áreas para reduzir custos e enfrentar os novos tempos", diz Mauricio Stycer (no vídeo a partir de 1:35).

Débora Miranda diz que prefere olhar o copo meio cheio em relação às mudanças. "Ao mesmo tempo, isso abre novas possibilidades. Hoje em dia há outros formatos de produção que podem aproveitar esse elenco", diz a editora do UOL TV e Famosos. Ela cita Zeca Camargo como exemplo de profissional que poderia tocar outros projetos relevantes.

"O próprio Falabella já havia dito que se apresentasse um projeto para a Globo e ele fosse gongado ele ia para a gaveta, não tinha alternativa", acrescenta Chico Barney. "Existe um desafio enorme das pessoas formadas com a cabeça da Globo. Hoje há outras cobranças, até mesmo sociais", completa o colunista do UOL (a partir de 6:13).

Melhores e piores

Nesta edição do podcast, Chico, Débora e Mauricio também falam sobre o retorno do jornalista Reinaldo Gottino à Record e o novo quadro de Paulo Vieira no "Fantástico". O programa, como já é de costume, também destaca os melhores e os piores da semana na TV (a partir de 43:45).

"Para além da estreia de Paulo Vieira, o 'Fantástico' tem feito um trabalho muito importante para o momento que estamos passando", destaca Chico. Débora complementa: "Álvaro Pereira Jr tem um olhar para a ciência e mostra isso de uma forma compreensível e não necessariamente didática."

A escolha questionável da CNN por alguns participantes de debates é um dos destaques negativos, segundo a editora de TV e Famosos do UOL. E a cobertura hesitante de alguns canais, como Rede TV e Record, em relação à falta de transparência do Ministério da Saúde ao divulgar os dados sobre a pandemia é mencionada por Stycer como outro ponto contra.

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