Com pegada "sociológica", "BBB16" se renova e promete boa diversão
Um dos segredos da longevidade do “Big Brother Brasil” é a sua capacidade de mostrar todo ano a mesma coisa com uma cara aparentemente diferente. É verdade que o esforço de renovar nem sempre funciona, como mostraram as duas últimas edições. Mas este ano, a julgar pela estreia na terça-feira (19), há motivos para ser um pouco otimista.
Com Pedro Bial bem mais animado, o “BBB16” apresentou alguns sinais positivos para o fã do reality show. O primeiro deles, justamente, foi a sua ambição “sociológica”, sugerida pelo apresentador, de oferecer um painel de diferentes idades no elenco do programa.
“O BBB de vocês é o BBB de todas as gerações”, disse Bial, antes de defender a tese de que há quatro diferentes grupos na “casa mais vigiada do Brasil” – gente de 19 a 64 anos.
Bial não foi muito claro ao explicar as características destas turmas (a geração que “se joga”, a que “se vira”, a que “se garante” e a que “se ama”), mas foi bem-sucedido ao passar a impressão de que há algo de diferente no ar.
Diferentemente da publicidade martelada há um mês (“você vai conhecer pessoas comuns e se divertir descobrindo como elas são de verdade”), o “BBB16” estreou com a proposta de mostrar ao público a interação de quatro turmas bem diferentes, mas nada comuns – jornalistas, filósofos, uma advogada, um ambientalista, uma youtuber etc.
A edição do programa de estreia foi bem caprichada ao apresentar cada um dos participantes, ainda que o público já conhecesse os seus perfis há seis dias. Não há nem um “cowboy” entre os participantes, o que é muito positivo também. A cota de candidatas a uma capa da “Playboy” também foi reduzida.
É cedo para afirmar, mas creio que não erro se disser que o “BBB16” tem tudo para ser melhor que o 15 e o 14.
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